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A contribuição missionária e a fidelidade

Há um engano sério no desenvolvimento de missões nas igrejas evangélicas brasileiras: existem pessoas que ainda pensam que o missionário e sua família devem ter uma vida mais simples o possível, bem próximo do viver “mendigando”. Parece que o pensamento é esse: “se o missionário não vive na simplicidade, temos que fazer com que ele passe por dificuldades no campo”. Um missionário estava telefonando de um orelhão na calçada de uma rua movimentada e sua esposa estava ali também, datilografando com a máquina de escrever apoiada no colo.

Imagine este “escritório tão organizado”, mas a verdade é que muitas vezes nós pensamos que o missionário não tem mais nada a fazer além do que comer e se vestir, e isto de forma bem simples. Esquecemos que ele também precisa desenvolver o ministério missionário e fazer outras coisas, como educar seus filhos e cuidar da saúde como exemplo de necessidades básicas. Se vamos investir no envio de missionários, temos que nos preocupar também com um tipo de custo de vida mais alto e com as possibilidades e meios de trabalho. Finanças são importantes por mais razões do que apenas a sobrevivência.
Imaginamos que a igreja de Antioquia deu para Paulo e Barnabé tudo que podia quando saíram de viagem. No entanto, naquela época não havia como enviar dinheiro ou comida, assim, os missionários dependiam da hospedagem e da ajuda dos novos crentes e das igrejas que começavam ou do seu próprio trabalho manual. Desde o início, a maioria destas igrejas aprenderam contribuir para o trabalho missionário.

Quando não ajudavam, Paulo escrevia posteriormente dizendo que era o dever delas. É o que acontece em I Coríntios 9:1-14 quando Paulo explica que o ministro é digno do seu salário, mas que ele não quis ser um peso para a igreja, devemos compreender a razão disso. É que em vez de receber ajuda deles, recebeu de uma igreja da Macedônia que mandou o suficiente para suprir suas necessidades em Corinto.
A igreja que havia contribuído era a de Filipos, foi ela a que mais participou financeiramente no ministério do Apóstolo Paulo. Ela novamente enviou sustento enquanto Paulo estava na prisão em Roma. A carta de agradecimento é maravilhosa. O apóstolo se alegrou muito com a oferta, tanto que em Filipenses 4:10-20 abre seu coração para que eles pudessem compreender o significado profundo para ele daquela oferta.

Nós poderíamos pensar: Mas, é lógico que ficou feliz. Não recebeu uma boa oferta? Qualquer um ficaria contente com isso! Mas, na análise do texto, vemos que Paulo ficou alegre por muito mais do que o dinheiro.
Paulo agradece a oferta porque foi uma prova do apoio e solidariedade dos irmãos. Ele ficou certo de que eles eram cooperadores (1:5) e sócios (4:14). Eles tinham cuidado (4:10) para com ele e demonstravam preocupação com o seu bem estar. Fez muito bem a ele saber que não estava sozinho, especialmente estando numa cadeia romana, abandonado por alguns e em perigo de vida.
Paulo se alegrava muito pelo crédito divino dos filipenses como resultado da sua oferta (4:17). Parece que é o que ele mais queria, a igreja de Filipos tinha não somente uma conta divina sendo preenchida com créditos, mas Paulo se alegrava muito pela promessa que Deus supriria todas as necessidades daqueles que contribuíram (4:19). Não é que ficariam ricos, mas que não passariam necessidade e poderiam confiar na provisão de Deus. Devemos tomar cuidado para não arrancarmos este versículo do contexto de fidelidade da oferta missionária!
A oferta com certeza trouxe à memória de Paulo o drama da plantação da igreja naquela cidade, cercada de milagres, sofrimento e batalha espiritual. Quem sabe foram grandes amigos e discípulos, como a própria Lídia, o carcereiro e sua família, ou a moça liberta de demônios, que contribuíram com a oferta (Atos 16). Era uma igreja extremamente generosa, 2 Coríntios 8:2-4. No texto ele se refere à oferta para os famintos em Jerusalém, e mostra que esta igreja não era uma igreja rica em recursos financeiros. Ao contrário era uma igreja de extrema pobreza, perseguida e em dificuldades constantes. Mas apesar da dura realidade, era uma igreja alegre que se preocupou em compartilhar com outros e sustentar os irmãos em necessidades e a obra de Deus.
Em seu agradecimento, Paulo destacou a colaboração espiritual e emocional que recebeu, mas o dinheiro supriu uma necessidade material (4:18). E era uma concretização do respeito, amor e cuidado com o apóstolo. Missionários têm necessidades, algo às vezes difícil para as igrejas entenderem porque não são necessidades visíveis a elas. O missionário está longe e suas cartas dificilmente expressam exatamente o que se passa. Às vezes acontecem problemas com o banco, ou uma igreja desiste das promessas de sustento.

Tudo isso é complicado para o missionário num campo distante. Além da tristeza, existe o perigo de não ter dinheiro para tratamento médico e dentário, ou pagar a escola dos filhos, ou concertar o carro quebrado, ou comprar um sorvete num dia de calor! Estes problemas surgem longe dos olhos da igreja enviadora e sustentadora, mas devem ser algo de muita atenção da parte dela.
A glória de Deus é a razão fundamental em fazer missões. Paulo explicou para a igreja de Corinto (2 Co 9:12-15) que o dinheiro compartilhado resultava em glórias a Deus, não só dos que recebem, mas de outros também, quem sabe, daqueles que nunca ouviram de Deus ainda. Ele termina o trecho mostrando que qualquer oferta que eles pudessem dar não seria nada em comparação à oferta que o próprio Deus deu: o Seu Filho Unigênito, o “dom indescritível”. Podemos dar e dar, mas não chegaremos sequer perto do que Ele deu por nós.
Por fim, a benção da oferta foi como sacrifício aceitável e agradável a Deus (Fl.4:18). Esta expressão remonta aos sacrifícios do Antigo Testamento quando o cheiro da carne queimada subia para Deus como aroma suave, vendo o povo viver em obediência e tendo seus pecados perdoados. Deus também se agrada das ofertas missionárias. Ele se alegra em ver Seu povo cumprindo a sua missão como igreja enviando e sustentando aqueles que estão levando o Evangelho dEle até aos confins da terra.
Por Ev. Jair Fraga Vasconcelos


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